Doente de mim

um olhar vive, mata. eu adoro, eu odeio.
Eu to com uma tristeza tão profunda por causa de um olhar...
culpa. nenhum argumento na língua, nenhuma dúvida. E eu continuo em silêncio, me perguntando como eu deveria me sentir. Eu me apaixono por olhares, eu me condeno por olhares e isso virou uma preocupação. Uma melancolia nem um pouco ridícula, mas é doce e sem sentido. As coisas que eu devo dizer, as que eu não devo fazer, as que eu não devo demonstrar. As vezes a solução é muito simples, as vezes adeus é o único modo. Mas eu sei que não é esse, eu não quero que seja. Eu to doente de mim. Doente de não saber o que fazer, doente de ter certeza que a culpa é minha, doente de ser burra o suficiente para não perceber...
Eu to sufocada. Em estado de emergência, estou medicada, sem anestésico, preciso achar outra cura. O suicídio desses pensamentos é a única coisa que vai me deixar satisfeita. Eu não queria isso. O plural toma conta de mim. As vezes cuido mais dos outros do que de mim mesma, as vezes faço tudo pelos outros e esqueço de fazer por mim. Eu me pergunto o que faz isso acontecer, me pergunto como impedir isso. Eu não sei. Eu não quero ser o meu futuro...preciso achar um jeito. Hospitalizada mentalmente, pergunte pro universo.

Ouvindo: On a Wagon - Green Day

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