bichinha, biba, boiola, baitola, veado, bambi, gilete, penosa, maricas, xabiscley, xabiron, wilson, gay. Como você pode reparar, não faltam palavras para definir a espécie que mais cresce no mundo, e que ao longo dos anos vem saindo do armário assim como formigas brotam dos formigueiros quando damos aquela esbarrada acidental. O meu colégio é minado deles e delas. Bom, lá todo mundo convive pacificamente... a gente aprendeu com eles e viu que é realmente ridículo ter algum tipo de preconceito com isso. claro que os alunos novos nem sempre entendem a filosofia do nosso colégio, que é justamente ser um colégio, e não um hospício. Mas ao longo do tempo vão aprendendo, assim como eu aprendi. é mais do que um debate diário, mais do que uma aula de filosofia. è o convívio, é a experiência. o que é o preconceito senão uma auto-defesa contra tudo aquilo de diferente e estranho à sua realidade? É muito mais fácil repelir e torcer o nariz do que tentar conhecer algo que gira fora da sua órbita...
Atualmente Me pediram para escrever aqui sobre cabelos coloridos , então vamos lá... Eu A-M-O pintar os meus cabelos. Adoro me olhar no espelho e ter uma cor diferente, eu acho lindo. Mas o maior problema para mim foi e sempre vai ser o dinheiro. Para deixar o cabelo com uma cor mais viva, tenho que descolorir. Qualquer tipo de descolorante destrói um cabelo. Ou seja, descoloriu, faz hidratação. Uma vez por semana é o ideal. Taí o problema. Tive que inventar um jeito de continuar pintando o meu cabelo, e continuar com ele saudável mesmo sem o dinheiro. E a resposta para os meus problemas: - Compro frascos de papoula e passo no cabelo uma vez por semana. São baratinhos e hidratam o cabelo. - Pinto em casa, claro. Isso reduz muito os gastos. - Compro as tintas pela internet. é mais barato, e você encontra cores mais interessantes facilmente. ...
As férias ainda não acabaram, eu não tenho dinheiro para ficar o tempo todo viajando. No que isso dá? Algumas visitas nas casas das amigas da minha mãe, ou televisão. Mesmo essas visitas serem extremamente desagradáveis (a não ser quando elas têm algum filho de 18 anos), eu prefiro ir do que ficar na frente de uma televisão, né. Nessas visitas eu passeio pela casa, dou uma volta aqui e ali, me olho no espelho, sento em todas as cadeiras da casa...Prateleiras. Prateleiras cheias de livro. Imensas e enormes prateleiras com milhares de livros, de todo o gênero possível. Biografias, romances, enciclopédias...tudo. Daí é só sentar e ler. Depois de ler algum livro, volto pára a sala, onde está a minha mãe e a sua amiga em uma conversa que, obviamente, não vai terminar hoje. E eu me sento ali, do lado da minha mãe, com o ipod ligado. Então, a amiga dela dirige a palavra para mim. De primeira, não escuto. Só consigo escutar o coro dos Beatles cantando "All You Need is Love". Tiro...